Vice-presidente apresenta parcerias para etanol, biodiesel e biogás, explorando complementaridade entre nações na 'Brazil Saudi Arabia Conference'.
<a href="https://de.freepik.com/fotos-kostenlos/umweltverschmutzung-und-industrie-aussen-bei-tageslicht_16920262.htm#fromView=search&page=1&position=1&uuid=99453ca8-2da6-4b6e-8a6f-962560a5f33f">Bild von freepik</a>
Em busca da descarbonização até 2030, a Arábia Saudita recebeu uma proposta inovadora da Raízen. O vice-presidente, Paulo Neves, apresentou a empresários sauditas oportunidades de parceria para a produção de etanol, biodiesel renovável e biogás. Durante a "Brazil Saudi Arabia Conference", Neves destacou as soluções de descarbonização oferecidas pela Raízen em mais de 50 países, enfatizando a complementaridade entre Brasil e Arábia Saudita.
Neves ressaltou a autossuficiência brasileira na produção de petróleo, mas apontou a dependência de derivados, representando 20% da necessidade anual de diesel. Essa dinâmica, segundo ele, cria vastas oportunidades para a exploração do setor de energia no comércio bilateral.
Wilson Ferreira Junior, ex-presidente da Eletrobras, enfatizou a posição de destaque do Brasil como o segundo maior produtor mundial de etanol. Além disso, destacou o crescimento da indústria de biocombustíveis, incluindo biodiesel e Combustível Sustentável de Aviação (SAF). Ele ressaltou a capacidade brasileira de produzir hidrogênio verde, aproveitando a eletricidade de fontes renováveis, onde 86% da capacidade instalada no Brasil para a produção de eletricidade é renovável. Com fontes eólica e solar respondendo por 25% da produção, a visão é clara: o Brasil pode se tornar um gigante na oferta global de energia sustentável.
Comentários