
A Escócia está prestes a estabelecer uma parceria com a Guangdong Mingyang Smart Energy Group (Mingyang Smart), a maior fabricante de turbinas eólicas na China continental, para a construção de uma base de produção no Mar do Norte. No entanto, essa colaboração tem gerado preocupações entre os parlamentares escoceses, que veem riscos à segurança nacional e à geopolítica.
A Empresa Mingyang Smart
A Mingyang Smart é conhecida por sua expertise em pesquisa e desenvolvimento de turbinas eólicas resistentes ao vento. Com mais de 20 bases de fabricação no continente chinês, a empresa também estabeleceu centros de P&D no Vale do Silício (EUA) e na Alemanha. Seu compromisso com a inovação e a produção de tecnologias sustentáveis a torna uma escolha natural para a Escócia, que busca expandir sua capacidade de energia eólica.
Preocupações de Segurança Nacional
O deputado escocês Stewart McDonald expressou suas preocupações sobre a parceria. Ele afirma: “Estamos confiando capacidades tão cruciais a um país autoritário e hostil, enquanto outros países da UE estão seguindo direções diferentes.” O governo norueguês, anteriormente, rejeitou a aposta na Mingyang Intelligent, considerando a segurança nacional como um fator primordial no setor de energia eólica offshore.
A Lei Britânica de Segurança Nacional e Investimento
McDonald enfatiza que o governo do Reino Unido precisa explicar por que autorizou um projeto de tal magnitude em uma indústria tão sensível e estratégica. Ele também defende a aplicação rigorosa da Lei Britânica de Segurança Nacional e Investimento, considerando a China como uma ameaça econômica e tomando medidas para proteger as infraestruturas nacionais contra influências externas.
A parceria Escócia-China é um equilíbrio delicado entre oportunidades econômicas e preocupações de segurança. À medida que avança, é essencial que todas as partes envolvidas considerem cuidadosamente os riscos e benefícios para garantir um futuro sustentável e seguro para a energia eólica no Mar do Norte.

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