Por Ricardo Honório
Uppsala, Suécia – Um marco significativo foi alcançado na tecnologia de energia renovável:
A Universidade de Uppsala estabeleceu um novo recorde mundial na geração de energia elétrica por meio de células solares CIGS (cobre, índio, gálio e selênio). Com uma eficiência impressionante de 23,64%, essa conquista foi verificada por um instituto independente e publicada na renomada revista Nature Energy.
A Colaboração que Fez História
O recorde mundial foi resultado de uma colaboração entre a empresa First Solar European Technology Center (anteriormente conhecida como Evolar) e pesquisadores especializados em células solares da Universidade de Uppsala. Essa parceria pioneira impulsionou o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e eficientes.
A Opinião dos Especialistas
Marika Edoff, Professora de Tecnologia de Células Solares na Universidade de Uppsala e líder do estudo, comentou: “As medições realizadas para esta célula solar e outras células recentemente produzidas estão dentro da margem de erro da medição independente. Essa avaliação também será usada para calibrar nossos próprios métodos de medição internos.”
Edoff acrescentou: “Embora já tenha se passado muito tempo desde que detivemos o recorde de células solares, muitas vezes estivemos atrás dos melhores resultados. Claro, há muitos aspectos relevantes a serem considerados, como o potencial de expansão para um processo em grande escala, onde sempre estivemos na vanguarda.”
O Futuro da Energia Solar
As células solares estão crescendo rapidamente em todo o mundo. Em 2022, a energia solar representou pouco mais de 6% da eletricidade global, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). Com avanços como esse, a indústria solar continua a se destacar como uma fonte crucial de energia limpa e sustentável.
Os melhores módulos solares estão cada vez mais eficientes, e a busca por inovação continua a impulsionar o setor. A Universidade de Uppsala, com seu novo recorde, reforça o compromisso global com um futuro mais verde e renovável.
Nota: Os dados sobre eficiência e recordes foram verificados por institutos independentes e publicados na revista Nature Energy.
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