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Nova Proposta do Ministério Pode Alterar Regulação Ambiental do Gás de Xisto


Nova Proposta do Ministério Pode Alterar Regulação Ambiental do Gás de Xisto
Nova Proposta do Ministério Pode Alterar Regulação Ambiental do Gás de Xisto


Em uma recente iniciativa que pode reformular a gestão ambiental no Brasil, o Ministério de Minas e Energia propôs uma mudança significativa: transferir a responsabilidade do licenciamento ambiental de recursos não convencionais, como o gás de xisto, atualmente sob a égide do Ibama, para uma nova estrutura regulatória. O ministro Alexandre Silveira está no centro dessa controvérsia, com críticos acusando-o de tentar suplantar as funções do Ibama.


Especialistas alertam que essa mudança poderia acelerar o processo de licenciamento às custas de uma avaliação ambiental rigorosa, potencialmente aumentando os riscos de danos ao meio ambiente. A medida também levanta questões sobre a capacidade do novo órgão de manter o mesmo nível de escrutínio e proteção ambiental historicamente associado ao Ibama.



A proposta ainda está em fase de discussão
A proposta ainda está em fase de discussão


A proposta ainda está em fase de discussão, mas já gera um debate acalorado sobre o equilíbrio entre desenvolvimento energético e conservação ambiental no país.


A posição do Ibama em relação à proposta do Ministério de Minas e Energia de transferir a competência do licenciamento ambiental para a produção de gás de xisto para as secretarias estaduais de meio ambiente é de cautela e preocupação. O Ibama, conhecido por seu rigor no processo de licenciamento, tem ressalvas quanto à capacidade das secretarias estaduais de manter o mesmo nível de controle e avaliação ambiental.


Especialistas e representantes do Ibama argumentam que deixar o licenciamento ambiental nas mãos do órgão federal garante um controle mais rígido e uma equipe mais preparada para lidar com as técnicas envolvidas na produção de gás de xisto. Além disso, há uma preocupação com o potencial impacto ambiental e social da técnica de fraturamento hidráulico, usada para a exploração desse tipo de recurso.


A mudança proposta pelo ministério é vista por alguns como uma forma de acelerar a produção de gás natural não convencional, mas levanta questões sobre a proteção ambiental e a resistência social a essa forma de exploração. Algumas leis estaduais, como no Paraná, já proíbem a técnica de fraturamento hidráulico, refletindo a resistência local a esses métodos.


POs argumentos a favor e contra a proposta de transferência da competência do licenciamento ambiental para a produção de gás de xisto do Ibama para as secretarias estaduais de meio ambiente são complexos e refletem diferentes perspectivas sobre desenvolvimento econômico e proteção ambiental.


Argumentos a favor:


- Ampliação da Produção: Defensores da proposta veem a transferência como uma maneira de ampliar a produção de gás natural não convencional, o que poderia contribuir para o crescimento econômico e a independência energética.


- Descentralização: A mudança poderia permitir uma abordagem mais descentralizada e adaptada às realidades locais, com as secretarias estaduais assumindo o licenciamento das atividades de produção.


Argumentos contra:


- Riscos Ambientais: Críticos apontam para os potenciais impactos ambientais e sociais da técnica de fraturamento hidráulico (fracking), como a contaminação de lençóis freáticos e tremores de terra.


- Controle Rigoroso: Há preocupações de que as secretarias estaduais possam não manter o mesmo nível de controle e avaliação ambiental rigorosa que o Ibama tem demonstrado historicamente.


- Resistência Social: A falta de exploração de recursos não convencionais no Brasil é atribuída também à resistência social e a leis estaduais que proíbem técnicas como o fracking.


Esses argumentos estão no centro do debate sobre a proposta, refletindo a tensão entre o desenvolvimento de recursos energéticos e a preservação do meio ambiente. A decisão final terá implicações significativas para o futuro da política energética e ambiental do Brasil.


Portanto, o Ibama defende a manutenção de sua competência no licenciamento ambiental para assegurar a preservação do meio ambiente e a saúde das comunidades afetadas.


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